Gênio, Maníaco-Depressivo, Cantor, Compositor, Artista. Um retrato sobre a loucura, a criatividade e o amor. Daniel Johnston é um enigma, e uma lenda viva da cultura popular. Adolescente reclusivo, Daniel começou a dar mostras de uma invulgar capacidade artística, criando filmes em super-8 e bandas desenhadas na cave da sua casa. Mas aos olhos da sua família Cristã fundamentalista, essa não era uma forma produtora de contribuir para a sociedade. Desde que o criador dos Simpsons e seu grande fã, Matt Groening, o homenageou na sua coluna do LA Weekly, há alguns anos, referindo que "alguém deveria fazer um documentário sobre Daniel Johnston", e que Kurt Cobain o declarou o maior autor de canções vivo, que Daniel era considerado o tema ideal para um documentário.Foi necessário o trabalho do realizador Jeff Feuerzeig e do produtor Henry S. Rosenthal para o tornar realidade.
"Casper, the Friendly Ghost" está no disco Yip/Jump Music (1983). Grisalho, mas com voz ainda de criança. Suas canções falam de amores perdidos, problemas de comunicação, Gasparzinho, King Kong e Capitão América. Seu gênio se expressa de uma maneira muito peculiar. Ele canta, toca violão e teclados e também desenha. A maioria das gravações é lo-fi, feitas em casa. Entre seus fãs estão o Yo La Tengo (com quem gravou uma versão de "Speeding Motorcycle" pelo telefone), Sonic Youth e David Bowie, Kurt Cobain entre outros.
Diagnosticado com distúrbio bipolar, Daniel, por exemplo, provocou um acidente aéreo em 1990. Seu pai pilotava um avião particular, levando o músico de Austin, onde havia feito um show, para West Virginia. Num surto, Daniel pensou que o pai fosse o demônio, tentou assumir o controle do avião, tirou a chave da ignição e a jogou pela janela. Seu pai conseguiu pousar em uma floresta. O avião foi destruído, mas os dois tiveram a sorte de não saírem feridos.
"Ele sorria em seu inferno pessoal
Jogou a última moeda em um poço dos desejos
Mas desejava perto demais e caiu
Agora ele é Gasparzinho, o fantasma camarada"
"Casper, the Friendly Ghost" está no disco Yip/Jump Music (1983). Grisalho, mas com voz ainda de criança. Suas canções falam de amores perdidos, problemas de comunicação, Gasparzinho, King Kong e Capitão América. Seu gênio se expressa de uma maneira muito peculiar. Ele canta, toca violão e teclados e também desenha. A maioria das gravações é lo-fi, feitas em casa. Entre seus fãs estão o Yo La Tengo (com quem gravou uma versão de "Speeding Motorcycle" pelo telefone), Sonic Youth e David Bowie, Kurt Cobain entre outros.
Diagnosticado com distúrbio bipolar, Daniel, por exemplo, provocou um acidente aéreo em 1990. Seu pai pilotava um avião particular, levando o músico de Austin, onde havia feito um show, para West Virginia. Num surto, Daniel pensou que o pai fosse o demônio, tentou assumir o controle do avião, tirou a chave da ignição e a jogou pela janela. Seu pai conseguiu pousar em uma floresta. O avião foi destruído, mas os dois tiveram a sorte de não saírem feridos.
O documentário The Devil and Daniel Johnston, sobre sua vida e seu trabalho, ganhou o prêmio de melhor diretor no festival de Sundance em 2005, para Jeff Feuerzeig.
Na década passada, chegou a recusar um contrato com a Elektra porque achava que a banda Metallica, que lançava seus discos pela gravadora, poderia matá-lo. Daniel mora com os pais e gasta boa parte do dinheiro que ganha em gravações não-oficiais dos Beatles. Não sei qual foi a reação de Daniel à morte do Capitão América. Ele disse certa vez numa entrevista:
"Sempre desenho o Capitão América e, é claro, o Gasparzinho é um dos meus personagens favoritos. Eu até desenhos os dois juntos em suas pequenas aventuras e coisas assim. Eu amo Jack Kirby (desenhista de clássicos da Marvel) tanto quanto os Beatles."
Na década passada, chegou a recusar um contrato com a Elektra porque achava que a banda Metallica, que lançava seus discos pela gravadora, poderia matá-lo. Daniel mora com os pais e gasta boa parte do dinheiro que ganha em gravações não-oficiais dos Beatles. Não sei qual foi a reação de Daniel à morte do Capitão América. Ele disse certa vez numa entrevista:
"Sempre desenho o Capitão América e, é claro, o Gasparzinho é um dos meus personagens favoritos. Eu até desenhos os dois juntos em suas pequenas aventuras e coisas assim. Eu amo Jack Kirby (desenhista de clássicos da Marvel) tanto quanto os Beatles."
Apesar do público brasileiro ter pouco ou quase nenhum conhecimento desse ícone-pop, o roteiro do documentário vai construindo para o público a trajetória de um estranho garoto comum de certo modo mas extraordinário por outro prisma. Aos poucos as patologias de Johnston vão aparecendo e se intensificando, em alguns momentos é curioso e hilário, em outros comovente. Ao terminar a sessão temos um panorama rico de uma figura extraordinária que transformou suas obsessões, neuroses e paixões num extenso, belo e prolífico material artístico. Filme imperdível!!!!
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